Em um entorno de natureza selvagem às margens do Estreito de Magalhães, encontra-se uma pequena comunidade de pinguins-rei, que escolheu esta região para se assentar e nidificar de forma estável, transformando o lugar em uma das grandes atrações turísticas da Terra do Fogo.
A ilha da Terra do Fogo é a maior do Chile, com 29.484 quilômetros quadrados. A partir de Punta Arenas, porta de entrada da região no extremo sul da Patagônia chilena, são aproximadamente 300 quilômetros, até chegar no assentamento dos pinguins, hoje transformado em um parque científico, que recebe turistas desde 2011.
O Parque Pingüino Rey compreende uma área privada de conservação de 30 hectares, que foi criada para gerenciar as visitas e potencializar a proteção dos mais de 50 casais de pinguins contados na região, que estão ali de maneira esporádica ou permanente há milhares de anos, segundo é possível deduzir a partir de algumas jazidas arqueológicas encontradas na região.
Os turistas que chegam nessa região da Terra do Fogo e no Parque Pingüino Rey são recebidos em um módulo protegido do vento e do frio com uma palestra introdutória de boas-vindas, na qual se insiste que não devem se aproximar dos pinguins. É preciso cumprir um regulamento de observação de aves e, para isso, foram instalados painéis de madeira para poder observar as aves a 50 metros de distância.
O pinguim-rei, cujo nome científico é Aptenodytes patagonicus, tem um tamanho que só é superado pelo pinguim-imperador, que vive na Antártica. Ele pode chegar a um metro de altura, apesar de normalmente medir cerca de 90 centímetros em pé. Caracterizam-se pelo tom colorido, que combina o amarelo e o laranja na cabeça e no pescoço.